Eu procurava o amor em jardins de cactus. Vinha buscando o fruto em árvores erradas, e nas mordidas sentia o gosto azedo, que amarga no fim da boca. Colhi amores podres, comidos pelo tempo e dor. Foi preciso paciência – e um outro tempo – amadurecendo um fruto para colhê-lo doce, suave, terno e delicado. Simples como naturalmente é. Eu imaginava haver segredos por trás dos espinhos. Mas é puro acaso que amores e espinhos se encontrem em botões abertos ou fechados. A rima entre amor e dor é armadilha. O verdadeiro fruto está ao alcance das mãos – mas é tão rasteiro, que quase não se vê. É preciso passear sem fome para enxergá-lo redondo, vermelho. Para então mordê-lo distraído como numa tarde de chuva.
Na vida damos muitas voltas… E, durante esses giros encontramos muitas pessoas que nos marcam e que nos deixam alguma coisa especial. Com você foi assim… A gente se conheceu de repente naquele jeito que somente a vida nos prepara e gostei da sua forma de falar, de agir, de me tratar, você já está sendo especial em minha vida. Já ganhou um espaço íntimo em meu coração espero que você também tenha tido a mesma impressão de mim. Pois estou alegre por ter conhecido uma pessoa tão legal como você, tão diferente, tão agradável… É não sei não… Mas gostei de você e quero te falar que eu estou feliz por ter conhecido você! Você também, ficou feliz em me conhecer?
Eu amei Eu amei, ai de mim, muito mais Do que devia amar E chorei Ao sentir que iria sofrer E me desesperar Foi então Que da minha infinita tristeza Aconteceu você Encontrei em você a razão de viver E de amar em paz E não sofrer mais Nunca mais Porque o amor é a coisa mais triste Quando se desfaz.